Filipe Martins


Constróis pontes, fazes pontes, passas pelas pontes e unes o que quiseres em mim.
Ontem recebi as palavras que nunca ouvi e hoje recebo a notícia que parte de mim está quase a chegar.
Sejas bem vindo a esta cidade onde fizemos poesia, onde criámos raizes de qualquer coisa que é parecido com a amizade e que tem muito de amor. Espero já as longas noites de conversa, os ensaios de cânticos, os campos de férias, as coisas diferentes que desafiam a criatividade dos teus dedos e da tua forma bonita de acreditar em Deus.
a minha casa está à tua espera, Pe Filipe.

um ano de escrita

vários textos escritos, (re)escritos, apagados e voltados a nascer. é impossível escrever com o coração cheio.
basta olhar para a tua cara carregada do sol e não preciso de mais palavras. nestes dias há sempre calor a mais. não se aprende mais, não se ama mais, não se constrói mais... apenas confirmo que junto de mim tenho pessoas muito simples na forma de amar e muito bonitas no jeito de ser. isto basta.

um sonho, três caminhos



Porque são muitos os caminhos possíveis. no meio dos "nunca é tarde" foram todos encontrados e todos conseguidos. até o espectáculo de ballet está para breve. até a religião foi encontrada no doutoramento futuro. até a vida deu passos em volta e tropeçou nos 27 anos.

com o mesmo amor se descobrem mais caminhos possíveis. com o mesmo amor irei olhar por quem quer fazer caminho.

a ideia é andar, com a calma devida, para o que nunca deixou de ser certo e o que agora está cada vez mais certo.

um caminho certo com as meninas que ontem se juntaram no banco do fundo da sala. sem elas nada seria possível, certo? Joana e Clara: "nunca é tarde"?